A minha viagem pela Europa em bicicleta, iniciou a 2011-03-29 num dia que terminaria em Almeirim, onde fiquei a pernoitar nos bombeiros.
Não levei pão de casa, e por isso ia no caminho a pensar insistentemente que tinha que comprar pão, até porque ia com fome, e tinha apenas o chouriço, queijo e presunto, mas não tinha pão. Tanto pensei no pão, que encontrei um saco com pão no chão, a caminho da Atalaia. O saco estava fechado e o pão estava bom… pensei que ter encontrado o pão era uma demonstração da divina providência.
Fiz antecipadamente uns contactos através do couchsurfing, e tinha previsto uma dormida em Leiria. A couchsurfer Sandra, não estaria em casa por volta das 19.00h mas sim pelas 21.00h, mas jantaria com a colega que supostamente estaria em casa quando eu chegasse.
Toquei à campainha na morada que me foi dada, e nada…esperei até às 20.30h e fui-me embora. Os bombeiros Municipais de Leiria recusaram o meu pedido de dormida, e enquanto me dirigia para a Cruz vermelha, uns ciclistas que davam a sua volta de fim de dia ofereceram-me dormida, eu recusei porque eles viviam a 3 kms de distância e ainda estavam a iniciar o passeio. Agradeci-lhes calorosamente. A Cruz vermelha recebeu-me de braços abertos, uma equipa de jovens ficaram ali a dormir por minha causa. Entretanto, liga-me a colega de Sandra, desdobrando-se em desculpas…Sandra teria-se esquecido de lhe comunicar a minha chegada, e referiu que estaria em casa dentro de 1 hora… …quando eu ia tomar banho, Sandra entra nas instalações da Cruz Vermelha. Bonita, amável, e de uma educação superior, pede desculpa. Entre estudos na universidade e trabalho, esqueceu-se de avisar a colega da minha chegada e tinha deixado o telemóvel no cacifo quando estava a ensaiar teatro. Ainda me perguntou se queria ir dormir lá a casa, mas eu tinha sido muito bem recebido ali. Acabámos por ficar a conversar durante 2 horas… 21 anos de rapariga, mas de uma educação fantástica.
No dia seguinte fiquei em Mira, num percurso de 97kms, onde há a registar o rebentamento do pneu de um camião, mesmo ao meu lado. Em Mira fiquei no apartamento das instalações dos bombeiros, fantástico. 111kms até Vila Nova de Gaia onde fiquei nos bombeiros de Coimbrões… e parto de manhã, começa a chover, vou até à ciclovia de Vila Nova de Gaia em Canidelo, junto ao mar, sou convidado por um jovem fantástico, a entrar para o conforto das instalações de um Ginásio desportivo, ali com uma vista fantástica sobre o mar, onde utilizei também a internet.
Passo o resto do tempo na Foz do Porto, debaixo de um abrigo dos pescadores. Chove… quando parto são 16.00h.
…dormida nos bombeiros de Vila do Conde, amabilidade de se lhe tirar o chapéu.
Ao chegar a Valença do Minho os bombeiros recusam o meu pedido de dormida, e parto. 1km à frente quando ia a todo o vapor, encontro um telemóvel no chão, volto para trás e quando o vou apanhar, começa a tocar. É a proprietária… parecia algo insólito! Combinamos entrega do telemóvel na GNR de Valença do Minho, e quando lá chego está lá o casal que percorreu 50 kms para receber o telemóvel. Queriam-me obrigar a receber 30€! Depois de muito negociar fiquei com 20€, mesmo contra a minha vontade, pois não sou nada de aceitar dinheiro.
Bombeiros ali ao lado também se recusaram, e imediatamente ao lado um excelente albergue a 0€! 1 austriaco, 2 alemães, 1 espanhol e um argentino. O austríaco ofereceu-me comida vegetariana com sabor a comida indiana, brutalmente saborosa… o conforto das instalações de um albergue maravilhoso, a conversa com os peregrinos, que dia fixe.
Enquanto percorri Portugal, ia ouvindo alguns “englesismos” do tipo “everything alright, good, etc etc” à minha passagem, pensavam os transeuntes que eu era estrangeiro. O bike touring ainda não muito atribuído aos portugueses.
Valença do Minho fica junto à fronteira, e daqui para a frente nada de bombeiros. Teria que contar com a minha perícia em encontrar um local confortável para montar tenda, ou outro qualquer para dormir…
Não levei pão de casa, e por isso ia no caminho a pensar insistentemente que tinha que comprar pão, até porque ia com fome, e tinha apenas o chouriço, queijo e presunto, mas não tinha pão. Tanto pensei no pão, que encontrei um saco com pão no chão, a caminho da Atalaia. O saco estava fechado e o pão estava bom… pensei que ter encontrado o pão era uma demonstração da divina providência.
Fiz antecipadamente uns contactos através do couchsurfing, e tinha previsto uma dormida em Leiria. A couchsurfer Sandra, não estaria em casa por volta das 19.00h mas sim pelas 21.00h, mas jantaria com a colega que supostamente estaria em casa quando eu chegasse.
Toquei à campainha na morada que me foi dada, e nada…esperei até às 20.30h e fui-me embora. Os bombeiros Municipais de Leiria recusaram o meu pedido de dormida, e enquanto me dirigia para a Cruz vermelha, uns ciclistas que davam a sua volta de fim de dia ofereceram-me dormida, eu recusei porque eles viviam a 3 kms de distância e ainda estavam a iniciar o passeio. Agradeci-lhes calorosamente. A Cruz vermelha recebeu-me de braços abertos, uma equipa de jovens ficaram ali a dormir por minha causa. Entretanto, liga-me a colega de Sandra, desdobrando-se em desculpas…Sandra teria-se esquecido de lhe comunicar a minha chegada, e referiu que estaria em casa dentro de 1 hora… …quando eu ia tomar banho, Sandra entra nas instalações da Cruz Vermelha. Bonita, amável, e de uma educação superior, pede desculpa. Entre estudos na universidade e trabalho, esqueceu-se de avisar a colega da minha chegada e tinha deixado o telemóvel no cacifo quando estava a ensaiar teatro. Ainda me perguntou se queria ir dormir lá a casa, mas eu tinha sido muito bem recebido ali. Acabámos por ficar a conversar durante 2 horas… 21 anos de rapariga, mas de uma educação fantástica.
No dia seguinte fiquei em Mira, num percurso de 97kms, onde há a registar o rebentamento do pneu de um camião, mesmo ao meu lado. Em Mira fiquei no apartamento das instalações dos bombeiros, fantástico. 111kms até Vila Nova de Gaia onde fiquei nos bombeiros de Coimbrões… e parto de manhã, começa a chover, vou até à ciclovia de Vila Nova de Gaia em Canidelo, junto ao mar, sou convidado por um jovem fantástico, a entrar para o conforto das instalações de um Ginásio desportivo, ali com uma vista fantástica sobre o mar, onde utilizei também a internet.
Passo o resto do tempo na Foz do Porto, debaixo de um abrigo dos pescadores. Chove… quando parto são 16.00h.
…dormida nos bombeiros de Vila do Conde, amabilidade de se lhe tirar o chapéu.
Ao chegar a Valença do Minho os bombeiros recusam o meu pedido de dormida, e parto. 1km à frente quando ia a todo o vapor, encontro um telemóvel no chão, volto para trás e quando o vou apanhar, começa a tocar. É a proprietária… parecia algo insólito! Combinamos entrega do telemóvel na GNR de Valença do Minho, e quando lá chego está lá o casal que percorreu 50 kms para receber o telemóvel. Queriam-me obrigar a receber 30€! Depois de muito negociar fiquei com 20€, mesmo contra a minha vontade, pois não sou nada de aceitar dinheiro.
Bombeiros ali ao lado também se recusaram, e imediatamente ao lado um excelente albergue a 0€! 1 austriaco, 2 alemães, 1 espanhol e um argentino. O austríaco ofereceu-me comida vegetariana com sabor a comida indiana, brutalmente saborosa… o conforto das instalações de um albergue maravilhoso, a conversa com os peregrinos, que dia fixe.
Enquanto percorri Portugal, ia ouvindo alguns “englesismos” do tipo “everything alright, good, etc etc” à minha passagem, pensavam os transeuntes que eu era estrangeiro. O bike touring ainda não muito atribuído aos portugueses.
Valença do Minho fica junto à fronteira, e daqui para a frente nada de bombeiros. Teria que contar com a minha perícia em encontrar um local confortável para montar tenda, ou outro qualquer para dormir…
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